quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Norah Jones






Nunca é tarde para ouvir Norah Jones, especialmente quando ela insiste em melhorar com o tempo. Por outro lado, as lotações esgotadas dos concertos em Portugal podem ter arredado muitos da experiência de a ver ao vivo. A muito premiada jovem diva nova-iorquina tem em mãos "Not Too Late". Pessoal e muito mais arrojado que os antecessores, o álbum foi unanimemente aclamado pela crítica - do jazz e de fora dele - como uma evolução, pelo ponto de maturação da voz e por uma criatividade mais apurada. A BBC descreveu-o como "um encorajador passo em frente no seu desenvolvimento artístico, em que expandiu a sua paleta o suficiente para se tornar mais interessante sem correr o risco de alienar as hordas conservadoras de mesa-de-café que fizeram o seu nome."
Filha do compositor indiano Ravi Shankar, Norah Jones viu-se projectada para o estrelato depois de ter gravado para a prestigiada etiqueta de jazz Blue Note (onde continua a editar) o álbum "Come Away With Me", que lhe valeu oito Grammys. Este disco - que, além das grafonolas douradas, foi e continua a ser um sucesso de vendas em todo o mundo - encontrou eco no registo seguinte, "Feels Like Home", mais um caso de platinas múltiplas.

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