terça-feira, 18 de dezembro de 2007

A gente vai continuar

Tira a mão do queixo não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas pra dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem á batota
Chega a onde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota

Enquanto houver estrada pra andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada pra andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar

Todos nós pagamos por tudo o que usamos
O sistema é antigo e não poupa ninguém
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
A liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo

A Vida é Bela


Na Itália de 1939, Guido Orefice (Benigni) muda-se para a cidade de Arezzo para aí abrir uma livraria. Fica maravilhado pelo primeira mulher com que se cruza, uma professora chamada Dora (Braschi), com a qual se vai encontrando das formas mais invulgares, primeiro casualmente, depois propositadamente. O regime fascista vai interromper a harmonia que entretanto se instala na vida de Guido, judeu, que é levado com o filho para um campo de concentração. Determinado a poupar o pequeno Giosué (Cantarini) ao horror da situação, elabora uma complicada justificação, que vai adaptando à medida das necessidades, e que consiste sumariamente em convencê-lo que se trata tudo de uma brincadeira, e que os soldados Alemães estão apenas a fazer o papel de pessoas que gritam muito e são muito maus.

Ricardo Araújo Pereira



Ricardo Artur de Araújo Pereira (Lisboa, 28 de Abril de 1974) é um humorista português que integra o colectivo Gato Fedorento.
Filho de um piloto da TAP e de uma assistente de bordo, frequentou escolas de eleição: a primária numa instituição de freiras vicentinas, o ciclo e o unificado num externato franciscano, o complementar num colégio jesuíta, e por fim licenciou-se em Comunicação Social e Cultural pela Universidade Católica Portuguesa, após o qual trabalhou como jornalista do Jornal de Letras.
Em Abril de 2003, fundou, com quatro amigos, um blogue chamado Gato Fedorento que ainda hoje é actualizado esporadicamente. Ricardo assina as suas entradas no blogue com as iniciais RAP.
Da internet, a equipa deste blog mudou-se para a televisão e tem vindo, desde a SIC até à RTP, a alterar o paradigma do humor em português.
Ricardo Araújo Pereira ficou conhecido do grande público quando se insurgiu veementemente contra os que "falam, falam, falam e não os vejo a fazer nada!".
Argumentista da Produções Fictícias, foi co-autor de Herman 98 e Herman 99 de Herman José (RTP), O Programa da Maria (SIC, 2001), Hermandifusão Portuguesa (RDP), Felizes para Sempre (Expresso), As Crónicas de José Estebes (Diário de Notícias), entre outros.
Também faz stand-up comedy e é especialista na criação de personagens e tiques que «saltam» para a rua (como acontecia com algumas criações de Herman José) e são absorvidos de imediato em regime multi-geracional, alimentando campanhas publicitárias de sucesso.
É co-autor do livro "O Futebol é Isto Mesmo (ou então é outra coisa completamente diferente)" e do disco "O disco do Benfiquista, naturalmente".
Para além de actor e argumentista no projecto Gato Fedorento, Ricardo Araújo Pereira é cronista para a revista Visão tendo já sido publicada uma compilação das suas melhores crónicas de seu nome Boca do Inferno.
Participa também nos novos spots publicitários da PT (Portugal Telecom), juntamente com os restantes membros do "Gato Fedorento", sendo este (Ricardo Araújo Pereira) o actor mais destacado.
É casado com a produtora de rádio Maria José Areias com quem tem duas filhas: Rita (tal como a mãe de Ricardo) e Maria Inês. Vivem com três cadelas Lola, Alice e Sara, na margem Sul do Tejo. É também adepto do Sport Lisboa e Benfica.
No dia 13 de Janeiro de 2007, no programa "Os Grandes Portugueses", Ricardo Araújo Pereira ficou classificado em 76º lugar nos 100 maiores portugueses de sempre.

George Orwell - 1984

Mil Novecentos e Oitenta e Quatro (título original Nineteen Eighty-Four) é o título de um romance escrito por Eric Arthur Blair sob o pseudónimo de George Orwell e publicado em 8 de Junho de 1948 que retrata o quotidiano numa sociedade totalitária . O título vem da inversão do dois últimos dígitos do ano em que o livro foi escrito, 1948.
O romance é considerado uma das mais citadas distopias literárias, junto com Fahrenheit 451 , Admirável Mundo Novo e Laranja Mecânica. Nele é retratada uma sociedade onde o Estado é omnipresente, com a capacidade de alterar a história e o idioma, de oprimir e torturar o povo e de travar uma guerra sem fim, com o objectivo de manter a sua estrutura inabalada.